segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

RELATÓRIO DESCRITIVO DA ANÁLISE COMPARATIVA DOS DADOS PSICOMOTORES

O Plano de Intervenção na Educação Física teve como objetivo, durante estes dois anos, documentar a evolução psicomotora dos alunos no ano letivo, além de nortear as intervenções propostas pelos professores.

Na Avaliação Psicomotora Inicial, foram avaliados 7.029 alunos, totalizando, 306 turmas de 49 Instituições. Já na Avaliação Psicomotora Final, 7.084 alunos foram avaliados, totalizando, 316 turmas de 50 Instituições.

Os quatro quesitos avaliados são: equilíbrio: estático e dinâmico; aquisição de marcha e esquema corporal, lateralidade e relações espaço-temporais; experiências com bola.

Para avaliar cada quesito psicomotor, os alunos foram submetidos a tarefas psicomotoras e classificados conforme seu desempenho. Os alunos que conseguiram realizar o que foi pedido com propriedade e segurança foram conceituados com a legenda C (Construído). Já os que demonstraram insegurança ao realizar o que foi pedido, ou ainda quando não conseguiram realizar com frequência, foram classificados como EC (Em construção). Porém, quando os alunos não conseguiram realizar o que foi pedido e ainda não demonstraram domínio significativo da tarefa proposta, foram conceituados com NC (Não construído). Os alunos que obtiveram quantidade significativa de conceitos “NC” foram considerados como baixo desempenho psicomotor.

Os gráficos, a seguir, são relativos ao desempenho dos alunos nas avaliações psicomotoras aplicadas no início do primeiro semestre e no segundo semestre, possibilitando análise comparativa.

- Equilíbrio: estático e dinâmico:
- Marcha e Esquema Corporal:
- Lateralidades e Relações espaço-temporais:
- Experiências com bola:

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Análise comparativa das avaliações psicomotoras Inicial e Final

Senhor(a) Professor(a),

A Equipe da Seção de Ensino Fundamental já concluiu as análises comparativas das avaliações psicomotoras Inicial e Final de TODAS as escolas e CEMEIS participantes . Caso esse documento não foi encaminhado a vosso conhecimento, entre em contato com a Equipe Gestora de sua Unidade de Ensino. Qualquer dúvida, procure-nos na SEMEC.

Atenciosamente,

Plano de Intervenção na Educação Física.
Prof. Fernando Lopes Corrêa
Profª. Nilce Maia Koshiba

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Artigo

Teoria na Educação Física: considerações sobre um grande mito

Ricardo Corrêa Cunha

Um dos maiores problemas da Educação Física escolar é a forma como se dá a relação entre teoria e prática. Se, por um lado, os professores demonstram cada vez mais se preocupar com conteúdos relacionados à saúde e suas bases epistemológicas; por outro, a expectativa dos alunos é de que a aula seja agradável, um momento de lazer, normalmente ligado à prática de esportes.

Conciliar a teoria e a prática muitas vezes parece uma tarefa impossível para os educadores. Mesmo quando o conteúdo é a iniciação esportiva, o professor depara com a ansiedade dos alunos na prática da modalidade propriamente dita. Assim, enquanto a preocupação do professor é ensinar a base — a parte dos fundamentos e regras básicas —, este é pressionado pelos estudantes, principalmente por aqueles com maior habilidade, a deixá-los jogar de forma livre (leia-se: sem intervenções do professor).

Em se tratando de conteúdos relativamente novos na Educação Física, como a dança, o folclore, a expressão corporal e os jogos cooperativos, a situação piora: a aceitação é baixíssima, principalmente entre os meninos, que são mais atraídos pelo caráter competitivo — o principal motivo da preferência deles por conteúdos relacionados ao esporte.

O segredo é associar três elementos: criatividade, ludismo e competitividade — esta última, de forma moderada, sem extrapolar o limite do bom convívio e da solidariedade entre os alunos. Por exemplo: o professor competente sabe que, no atual momento de sociedade “fast food”, é fundamental explanar sobre temáticas como obesidade, alimentação, saúde, etc. Entretanto, sabe também que a expectativa dos estudantes inviabilizará uma explicação meramente teórica. O que fazer?

Nessa complexa situação, o professor de Educação Física deve mostrar uma das suas maiores características — a criatividade —, estabelecendo atividades que passem intrinsecamente o conteúdo planejado e, ao mesmo tempo, atendam à expectativa de seus alunos. Em um dia de chuva, por que não fazer um jogo de perguntas e respostas sobre cuidados com a saúde em vez dos populares jogos de tabuleiro? Ou, quem sabe, fazer uma prática de encenação sobre os cuidados com a saúde na sociedade moderna? Ou ainda um tribunal simulado, colocando os cuidados excessivos com o corpo (a “corpolatria”) no banco dos réus?

Tais atividades pautadas na criatividade se caracterizam por envolver conteúdos teóricos importantes relacionados à Educação Física somados ao ludismo (atividade que traga prazer ao seu participante/praticante) e, sobretudo, à competitividade, um dos componentes principais em se tratando de agradar os estudantes e satisfazer a compreensão deles a respeito das aulas de Educação Física.

Outro ponto crucial, no que se refere à relação entre teoria e prática, é a forma de abordagem usada pelo professor. Falar em índices de massa corporal (IMC), percentual de gordura ou doping pode se tornar muito mais motivador se o educador usar, por exemplo, referências que façam sentido para os alunos. Com relação ao caso do doping, por que não discutir seu uso por atletas olímpicos? O que os motiva a fazer isso? Quais são os malefícios? E, principalmente, que soluções os estudantes diagnosticariam para esse caso? Abusando da criatividade, não seria interessante encaminhar as sugestões da turma ao próprio Comitê Olímpico Brasileiro? Com certeza, os alunos entenderiam que sua discussão teórica teria um efeito prático notável sobre a sociedade.

Em última instância, o professor deve saber que existe um grande dualismo separando (erroneamente) teoria e prática. Ambas não formam uma polaridade; pelo contrário, são faces opostas, mas de uma mesma moeda. Subentende-se, então, que uma não pode viver separada da outra.


Disponível em: http://www.educacional.com.br/educacao_fisica/educadores/educadores23.asp .Acesso em 17/08/2010.

terça-feira, 6 de abril de 2010

terça-feira, 9 de março de 2010

AVALIAÇÕES PSICOMOTORAS 2010

BAIXAR AS AVALIAÇÕES PSICOMOTORAS 2010

Avaliação Psicomotora 2010 para as turmas de 4 Anos:
http://www.mediafire.com/?zdnymmojwux

Avaliação Psicomotora 2010 para as turmas de 5 e 6 Anos:
http://www.mediafire.com/?3ywqguomndl

Avaliação Psicomotora 2010 para as turmas de 7 e 8 Anos:
http://www.mediafire.com/?ymlwzwtmmz1

OBS.: Atenção Senhores Professores, as avaliações deverão ser entregues na SEMEC até no máximo no dia 05/04/2010. Portanto, a semana destinada para avaliar os alunos é de 22/03 a 27/03.